Rejeitados: Biden e Trump não tem maioria dos americanos – os “anti o outro” dominam cada lado

Uma curiosidade ronda os EUA, divididos e polarizados como quase que em um estado latente de guerra civil, ainda não há um líder político de consenso ou de hegemonia popular, aliás bem ao contrário.

Quando a maior potência global, o império, internamente convulsa numa conjuntura econômica e cultural que não encontra harmonia política, isso é sinal que o “vulcão” de grandes transformações na história estão por acontecer. Se pra pior ou melhor, só o futuro dirá.

Pesquisa recente da Ipsos/Reuters mostra que Biden tem 44% contra 48% de Trump, uma situação equilibrada. Entretanto, nenhum dos dois é querido pela maioria do povo. Ambos são tratados como mal menor pelos seus espectros políticos – Republicanos e Democratas.

Os números:No caso de Biden, 70% de seus próprios eleitores votam nele apenas por conta da rejeição em Donald Trump. O mesmo patamar de 70% não queriam nem que ele nem Trump fosse candidatos. Logo, nem seus eleitores votam por suas qualidades como gestor ou coisa assim. Já no caso de Trump, 56% de seus eleitores votam nele apenas para tirarem Biden, e os democratas, não por achar ele o líder ideal para comandar o país, mas, sim, o menos ruim para o contexto.

Ambos dominam suas burocracias partidárias, mas não tem a satisfação da maioria nem das bases ideológicas de seus partidos. Os EUA está grávido para uma novidade não definida que ambos não a representam

Republicanos, mesmo tendo pré-candidata com menor rejeição que Trump, Nikki Haley, mesmo assim reconhecem que ele será o indicado – “maioria do comitê partidário é dele, bem mais que a maioria dos eleitores republicanos”, alegam delegados:

O consenso na reunião de inverno do Comitê Nacional Republicano de 2024, em Las Vegas, esta semana, foi claro entre as alas pró-Trump e anti-Trump: o ex-presidente será o candidato presidencial do partido este ano.

“Vamos ser honestos sobre isso. Trump será o candidato do Partido Republicano, a menos que algo drástico aconteça nos próximos meses”, disse o presidente do Partido Republicano do Alabama, John Wahl. “E com isso em mente, sim, obviamente os democratas já estão olhando para as eleições gerais. Eles já começaram a fazer campanha contra Donald Trump. Os republicanos também estão prontos para chegar lá.”

A confiança entre o corpo de 168 integrantes do comitê do Partido Republidano refletiu o domínio do antigo presidente e o controle duradouro sobre grande parte do partido. A maioria dos membros presentes disse que apoiava Trump ou prometeu apoiar o eventual candidato do partido. Poucos, se é que algum, manifestaram publicamente apoio à última rival remanescente de Trump, Nikki Haley.

“Eu diria que não apenas ele será o indicado, mas que o comitê é pelo menos, senão mais, pró-Trump do que o republicano médio”, disse Rob Steele, membro do comitê do partido em Michigan. Steele calculou que o órgão de 168 membros é agora composto por 70% de pessoas que se tornaram presidentes do comitê e se juntaram a ele desde que Trump foi nomeado pela primeira vez em 2016.

Ou seja, o comitê reconhece que o republicano médio simplesmente não segue as ideias mas, apenas. engole a força interna de Trump.

Renato Martins com método Raio X das Notícias e CNN

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