Mulher faz ‘quiz’ com bandido e escapa de golpe do PIX pelo WhatsApp

Ad Andrade, administradora financeira, escapou de um golpe depois de fazer um simples “quiz” com um bandido que tentou obter dela um Pix de mais de R$ 2 mil. A tentativa aconteceu nessa quarta-feira (13).

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Ela contou ao g1 que recebeu uma mensagem pelo WhatsApp de uma pessoa se passando por seu filho, usando inclusive uma foto dele. A mensagem dizia que ele havia mudado de número. Minutos depois, ela recebeu outra mensagem pedindo uma transferência de cerca de R$ 2,5 mil.

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Atenta a orientações feitas pela polícia, a mulher fez uma pergunta pessoal ao golpista:

“Qual o nome da tua avó paterna? Diz aí”.

O homem, que não sabia a resposta, respondeu com outra pergunta: “Está desconfiando de mim?”. Ela imediatamente percebeu que se tratava de um golpe e não fez a transferência.

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✅ Cuidado redobrado

A tentativa de golpe, segundo contou a mulher ao g1, foi percebida logo de início, porque o contato enviado para o PIX estava em nome de uma pessoa que ela não conhecia. Ainda assim, ela garantiu que não era o filho com a pergunta.

“Eu fiquei desconfiada. Não era a forma que ele [filho da vítima] falava. Mas eu salvei o número. Depois, ele me pediu uma quantia alta, o que também me fez estranhar. Foi mais de R$ 2 mil. Em casa, a gente tem um combinado. Quando alguém precisa fazer transferência, a gente liga um para o outro para identificar se está tudo certo. E ele não atendeu. Depois ele mandou o PIX no nome de Ana Paula. Aí eu não aguentei. Vi que era golpe, tentei identificar quem era e depois eu respondi ele grossa e bloqueei” explicou a vítima.

👮🏻‍♀️❗Os pontos observados por ela são as principais orientações feitas pela polícia para evitar esse tipo de golpe: conferir o contato vinculado ao PIX e certificar-se de que está falando com uma pessoa de sua confiança.

“A gente precisa desconfiar de tudo, hoje nas redes sociais precisamos desconfiar da autenticidade, se não for alguém do seu contato, não acredite. Nunca clique em link que você recebe despretensiosamente, muitos golpes poderiam ser evitados assim”, reforçou o delegado da Polícia Civil do Piauí, Humberto Mácola.

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