PT paraibano apoia Cida Ramos à prefeitura de JP: Jackson e Cartaxo trocam acusações fortes

O fato é que o PT raiz nunca esqueceu o abandono de Cartaxo na época do enfrentamento do partido com a suspeita Lava Jato – e prisão de Lula. Eles entenderam como um gesto oportunista, sem princípios do então único prefeito petista de capital no nordeste. Depois, passado o pior, Cartaxo retorna, no que mais uma vez foi interpretado como um jogo de conveniência para se eleger deputado aos 48 do segundo tempo; oportunismo de novo para os caciques do PT.

Outro fato é que isso parece refletir nas pesquisas e na baixa aceitação popular do deputado petista. Como se o lulismo da capital não engolisse mais ele. Enfim… A questão é que o presidente estadual da sigla. Jackson Macêdo, reverberou tudo isso que prospectamos e ainda mais, muito mais sobre a deslegitimidade cartaxista de representar o petismo. Vejamos a contenda entre as partes.

Jackson ciceroneando Gleisi pela Paraíba.

Jackson relembra com visível mágoa o passo a passo de cada ação ardilosa e tramada na saída de Cartaxo do partido, bem como cada omissão dele naquele contexto de terremoto que o partido viveu. Coisas que revelam o caráter da pessoa. Histórias que desnutrem o líder e explicitam um carreirista oportunista do tamanho de vereador populista pra baixo. E quem é Jackson Macêdo? Simplesmente um presidente local indicado por Gleisi Hoffman, deputada federal, presidente nacional do partido e braço direito de Lula para absolutamente todos os assuntos. Logo, uma voz autorizada pela cúpula mor.

Cartaxo caiu atirando: em sua defesa, Cartaxo alega que o partido foi vendido por Jackson ao prefeito pelo preço da reeleição de seu irmão vereador pedetista. Claro que sem nenhuma prova ou razão lógica, já que Cida, possível candidata do PT, tirou muito mais votos que Cartaxo, inclusive na Capital. Fora que o governador, forte aliado do PT e de Lula pediu que o partido se aliasse logo a Cícero, e ainda assim o partido quer lançar Cida Ramos como candidata própria da legenda. O que expõe a fragilidade e pequeneza do argumento do deputado, ainda petista.

O que resta a Cartaxo?

Se desfiliar do PT, correr riscos da lei de fidelidade partidária, e se aventurar em um novo partido que não será o PV ou PSD, seus partidos antigos, que não o aceitam de volta, pelos motivos já ditos. Neste novo partido haverá os desafios de ter tempo de TV e receber fundo partidário – o que exige confiança na palavra do beneficiado. Quesito no qual Cartaxo não parece estar sendo aprovado por ninguém; nem por dirigentes partidários, nem eleitores.

Cida, com apoio total do PT, em berço esplêndido só esperando o tempo serenar,,,

Por Renato Martins com Raio X das Notícias

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