Abin afasta servidores na mira da PF por monitorar desafetos de Bolsonaro

Em nota, Agência Brasileira de Inteligência informa que uma sindicância foi aberta em março. A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta, a Operação Última Milha para investigar o uso indevido de sistema de geolocalização de dispositivos móveis, sem a devida autorização judicial, por servidores da Agencia Brasileira de Inteligência durante a gestão Bolsonaro. O aparelho pode invadir 10 mil celulares e se insere no contexto do plano de golpe.

A ABIN é ógão de estado e não de governo e deve agir mediante autorizações judiciais, para salvaguardar o direito a privacidade e liberdade de todos os brasileiros. Ao utilizar esta tecnologia para uso político ou outras formas de interesse pessoal há flagrante e grave ilegalidade para com importantes bens jurídicos do estado de direito e de limitações do poder estatal. Tudo de não liberal e não conservador é tentar invadir celulares de compatriotas seja por qual motivo for, na condição de abuso de autoridade, e com fins estranhos a lei: seja para vantagens políticas, financeiras, institucionais ou para chantagens. Afinal, presidente não é rei. Viva a república!

A PF na operação apreendeu US$ 170 mil em dinheiro com diretor da ABIN, afastado por Moraes. Trata-se de Paulo Maurício, número 3 da ABIN – será também investigado por isso. 2 servidores foram presos e 4 afastados, além das buscas e apreensões para continuidade dessa investigação de arapogagem possivelmente criminosa.

Fonte: VEJA com Renato Martins para Raio X das Notícias.

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