Em meio a crises econômicas que percorrem todos os países do globo, sem exceção, se fala de um dólar sem lastro, falseado e mantido em valor artificial por força de armas; se fala de movimentos
extremistas querendo expulsar imigrantes por falta de emprego nas nações ricas, e de novas guerras de colonização, abandonando essa forma mais light de domínio financeiro pelo ocidente – o retorno de defensores do modo fascista de controlar e resolver o estouro de bolhas econômicas. Notadamente EUA e Europa ocidental desenvolvida (justamente por ser colonizadora histórica de muitos povos) estão convivendo com muitas incertezas externas e internas. São muitas as perguntas decisivas neste primeiro quarto de século XXI. Vamos observá-las:
Protestantes xingando o líder francês
1- Os movimentos de rompimento com governos colaboracionistas da França e de outras potências que irrompem na África Ocidental é um sinal de enfraquecimento do império norte-americano e seus aliados da OTAN? Isto levará o mundo a repensar modelos econômicos mais sofisticados e justos para o povo africano ou só se reproduzirá a dominação entre etnias, violência e miséria que marcam os países colonizados como eles? E nós também.
2- Nos moldes de Rússia e Ucrânia, China tem problemas com Taiwan a ponto de nem o “escudo de silício” impedir conflitos com a OTAN(EUA)?
3- O bloco eurasiático – Rússia com armas e China como potência econômica – chega com aspirações expansionistas imperialistas? Ou, pode pela multipolaridade, abrir janelas de progresso e saltos econômicos para nações atrasadas e desindustrializadas, esquecidas pelo ocidente, como boa parte do hemisfério sul?
4- O meio ambiente segura um novo boom econômico global nesta mesma matriz de consumismo? Por outro lado, sem expansão, com renda concentrada em poucas famílias, sem bons empregos e uberizados, o mundo continuará “coeso e harmônico” com tantos insatisfeitos dividindo politicamente todos os países. Sobretudo, a própria cisão interna em países ricos como os Estados Unidos, França, Inglaterra?
Não tenho resposta pra nada disso. Mas, todos sabemos que em encruzilhadas globais assim, tivemos grandes guerras e muitas vidas ceifadas. Seja nas quedas dos impérios chineses, os romanos (ocidental e oriental), a expansão islâmica e etc… Etc… Etc…
A tarefa da política racional seria resolver isso de forma a usar a farta tecnologia para gerar distribuição de qualidade de vida, e consequentemente paz pela abundância e não escassez. Fora isso, nem ricos nem pobres estarão imunes à barbárie que todo dia faz toc toc no tic tac da história repetida.
Por Renato Martins com método Raio X das Notícias.