O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja lançar, no início do ano que vem, um programa de oferta de crédito para as classes baixas.
Hoje, 76% da população brasileira fazem parte das classes C, D e E. Elas respondem por quase metade do consumo do país.
A ideia é que o programa barateie e facilite o acesso a linhas de financiamento, em uma tentativa de aquecer a economia brasileira no próximo ano.
A expectativa do governo federal é de que o Produto Interno Bruto (PIB) feche neste ano com uma alta de 3%. O mercado financeiro trabalha com um percentual menor, de 2,85%.
Para 2024, a expectativa é de um crescimento menor. O Ministério da Fazenda trabalha com um percentual de 2,2%.
Em virtude do cenário menos otimista, o presidente tem avaliado medidas que ajudem a aquecer a atividade econômica.
No Palácio do Planalto, o discurso é de que é necessário garantir um percentual razoável, que mantenha um clima de otimismo com a economia.
As últimas pesquisas apontam uma ligeira queda na aprovação do governo petista, sobretudo diante do cenário econômico.
Lula já avisou a um grupo de ministros que pretende, no próximo ano, focar na política doméstica, com menos viagens ao exterior.
A ideia é focar na implementação efetiva de iniciativas relançadas neste ano, como o “Minha Casa, Minha Vida” e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).