O péssimo sinal que a Casa Branca deu a Zelensky sobre o futuro da Ucrânia

A contra-ofensiva militar da Ucrânia contra a Rússia falhou. Os EUA enviaram mais de US$ 45 bilhões, além de equipamento e ajuda humanitária, para que Zelensky avançasse pelo menos um pouco no terreno ucraniano.

O problema é que nada disso aconteceu. Após bilhões de dólares dos EUA e de outros países serem torrados pelo regime de Kiev sem nenhum retorno militar, o clima político para apoio ao exército ucraniano se tornou cada vez mais difícil.

O dilema é o seguinte: não se pode abandonar a Ucrânia, mas também não é plausível, no curto prazo, que os ucranianos ganhem um palmo de terra na direção russa.

Biden está em sinuca de bico por conta da Ucrânia

De acordo com o Financial Times, a Casa Branca não tem mais recursos para enviar para a Ucrânia e precisaria de uma possível aprovação no Congresso para que mais dinheiro vá para Zelensky.

O Congresso pode não aprovar os recursos, que só seriam retomados no ano que vem. Segundo o Financial Times, um “tiro no pé” dos ucranianos não está descartado pelos republicanos, que querem prejudicar Biden para as eleições de 2024.

Vitória para os ucranianos? Muito difícil

Jesse Stoltenberg, o secretário executivo da Organização do Tratado do Atlântico Norte, já afirma que é preciso se “preparar para o pior”.

“Temos que nos preparar para as más notícias”, declarou neste domingo ao canal de televisão alemão Das Erste. “Os conflitos foram desenvolvidos por etapas. Mas devemos apoiar a Ucrânia tanto nos maus como nos bons tempos”, enfatizou.

Desde outubro deste ano existem pressões para o fim da guerra por parte do Ocidente. Foi confirmado pela imprensa dos EUA e da Europa que as autoridades de inteligência e defesa dos EUA têm tentado conversar com os ucranianos para negociações de paz para tentar acabar com a guerra ainda em 2024.

As negociações teriam incluído linhas gerais sobre o que a Ucrânia poderia precisar abrir mão para chegar a um acordo, disseram as autoridades. Entre as possíveis concessões, estão a entrada do país na OTAN, parcelas do território tomado pela Rússia e até uma “neutralidade constitucional” exigida pelos russos.

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