Ucrânia é ‘notícia de ontem’ nos EUA, mas os partidários da guerra seguirão lucrando, diz ex-senador da Virgínia.

Enquanto o conflito na Ucrânia é notícia de ontem para o público nos EUA, provavelmente os falcões da guerra seguirão lucrando com o conflito, disse à Sputnik Richard Black, ex-senador pelo estado da Virgínia.

Nas palavras do ex-senador: “A atenção pública se esvaneceu quando a contraofensiva da Ucrânia falhou. Agora, toda a atenção foi para Gaza; a Ucrânia é notícia de ontem. No entanto, os falcões da guerra lucram muito com a guerra e pretendem continuar gastando até que todos os ucranianos estejam mortos. Eles não se importam com o sofrimento dos homens quando ainda há fortunas para serem feitas”

A Câmara dos Representantes aprovou nesta semana uma lei de ajuda de US$ 14,3 bilhões (R$ 70,4 bilhões) para Israel, mas deixou de fora os bilhões que o presidente Joe Biden solicitou para a Ucrânia em meio à forte resistência dos republicanos ao financiamento de Kiev.

Black acredita que o presidente da Câmara, Mike Johnson, separou sabiamente a ajuda israelense dos gastos com a guerra da Ucrânia.

“O projeto de assistência israelense foi aprovado na Câmara ontem. No entanto, o Senado parece disposto a votar contra. Eles pretendem acrescentar bilhões adicionais em gastos esbanjadores para a Ucrânia”, disse ele. “Ambos os partidos apoiam a ajuda a Israel, mas a ajuda à Ucrânia é altamente controversa. Os americanos perguntam por que nossas fronteiras estão desprotegidas enquanto os políticos gastam fortunas no exterior.”

Uma vez que muitos republicanos, e até mesmo alguns democratas, se opõem aos gastos com a guerra da Ucrânia, não está claro quanto dinheiro será aprovado, acrescentou Black.

O orçamento da Ucrânia tem um déficit de cerca de US$ 5 bilhões (R$ 24,6 bilhões) por mês desde o início da operação especial da Rússia, com dois terços do dinheiro proveniente de empréstimos e subsídios estrangeiros e três quartos são gastos em necessidades militares, disse anteriormente o ministro das Finanças da Ucrânia, Sergei Marchenko.

Fonte: Agência Sputnik

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