A 19ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada em janeiro, mira tanto os participantes como os incentivadores da ação. Léo Índio é acusado de participação nos atos golpistas em Brasília, que deixaram grande parte da sede dos três poderes totalmente destruída, em 8 de janeiro.
Além de participar da invasão, Léo Índio chegou a fazer postagens em redes sociais, com fotos do lado de fora do Congresso Nacional e próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma das publicações, aparece com os olhos vermelhos, segundo ele próprio devido ao gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar do Distrito Federal. “Muitos feridos, muitos socorridos. Patriotas não cometem vandalismo”, escreveu, mais tarde, em outro post alvo da PF desta quarta.
Descrito como sobrinho de Bolsonaro em suas redes sociais, Léo Índio chegou a ser candidato pelo PL à Câmara Legislativa do Distrito Federal em 2022, mas não foi eleito. Ele também atuou como assessor do senador Chico Rodrigues (União Brasil-RR). No final de janeiro, o primo dos Bolsonaro já havia sido alvo de um mandado de buscas em seus endereços em Brasília e no Rio.