Mulher deve iniciar consultas regulares ao mastologista a partir dos 20 anos, recomendam especialistas

Da mesma forma que a consulta anual ao ginecologista faz parte da rotina de cuidados da mulher com a saúde, a ida ao mastologista também deve entrar nesta agenda, pelo menos a partir dos 20 anos de idade. Esse cuidado pode contribuir, inclusive, para identificar e acompanhar de perto fatores de risco para o câncer de mama.

A orientação é das mastologistas Ana Thereza Uchôa e Tarciane Ramalho, convidadas desta semana do videocast “Sem Contraindicação”. No episódio, que faz parte das ações da Unimed João Pessoa no Outubro Rosa, elas trazem orientações, também, sobre a importância do diagnóstico precoce e o tratamento da doença.

O diagnóstico do câncer de mama na sua fase inicial é essencial para o sucesso do tratamento e para a cura. Ana Thereza, que é presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Paraíba, explicou que, nessa consulta anual, o mastologista vai identificar se há necessidade de realização de exames como ultrassonografia, ressonância ou mamografia antes do período recomendado para rastreamento, que é aos 40 anos de idade.

A mastologista Tarciane Ramalho destacou que, conforme o contexto e condições de saúde da paciente, há fatores de risco que podem aumentar a probabilidade do aparecimento do câncer de mama. “Têm algumas situações em que, tendo um câncer de ovário, você pode ter um fator de risco aumentado para câncer de mama ou vice-versa”, explicou. Ela lembrou que, na consulta com o mastologista, por exemplo, a mulher poderá expor o histórico de saúde da família, o que possibilitará um cuidado diferenciado quando houver qualquer probabilidade do desenvolvimento de câncer de mama.

QUALIDADE DE VIDA

Exercícios físicos, controle do peso, evitar ingestão de bebidas alcoólicas e consultas periódicas com o ginecologista e mastologista são cuidados essenciais para a qualidade de vida e que as mulheres devem adotar desde cedo. E se houver o diagnóstico de câncer de mama, é preciso manter a calma e não ter medo de enfrentar a doença.

“O câncer de mama não é uma sentença de morte. A gente tem um leque de possibilidades de cura. E o que a gente vê são mulheres curadas, ressignificando a vida. O tratamento do câncer de mama é uma guerra com várias batalhas e a gente vai vencendo uma batalha de cada vez”, reforçou Tarciane Ramalho. “A gente ganha uma batalha, outra, outra, e, depois, a gente vence a guerra”, afirmou.

VIDEOCAST UNIMED JP

Produzido pela Unimed João Pessoa, o videocast “Sem Contraindicação” é publicado toda quinta-feira, ao meio-dia, no YouTube e no Spotify. Com informações sobre saúde, qualidade de vida e bem-estar, o programa traz sempre dois convidados e tem apresentação de Linda Carvalho.
Para conferir os canais ou obter mais informações sobre o videocast, basta acessar o Portal Unimed JP: www.unimedjp.com.br/semcontraindicacao.

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