Vida de pastor com vocação verdadeira e sacerdócio no transcendente e renúncia para focar no servir e ajudar os outros (amar o próximo) a se religarem espiritualmente, não é fácil…
Tanto que muitos líderes religiosos se “atalham” em ramificações mais pragmáticas e fáceis de satisfazerem (ao menos materialmente a si mesmos) como causas comercias e outros interesses mundanos distante do desapego próprio do ideal da Fé no Eterno. Alguns até misturam impérios econômicos com busca de poder, para supostamente, assim, obterem a meta original de cura espiritual…
Dispensável é dar nomes e exemplos. Basta ligar a TV, ou vagar no Youtube…
O pastor Sérgio Queiroz também vive seus dilemas: brilhante pregador, o “iluminado” líder religioso se mostrou igualmente astuto nos “holofotes” da politica, se revelando esperto como orador de debates cheio de astúcia e malícias quando enfrentando seus adversários políticos. Irônico, ambíguo e sagaz no bater e assoprar: habilidosíssimo na arte mundana da comunicação de massas para fins mais mensuráveis- o voto.
O Homem joga bem nas duas pontas. Fato!
O mais novo drible que o líder de duas facetas deu foi no Bolsonaro e no seu quase colega de chapa “Q”, o Queiroga. Estes, armaram uma gaiola politica que deram a publicidade de “Quero Quero”, aludindo aos sobrenomes com inicial comum aos dois políticos.
O vídeo do ‘NÂO’ do pastor político, feito na horinha mesmo, está nas redes socias ao dispor dos amigos…
O Sérgio Queiroz, mais versado na coisa, pois já viveu isso em 2022 e no governo Bolsonaro em rápida e pouco visível passagem (o que parece hoje ele até preferir), não se deixou intimidar com a presença do ex-presidente e disse na cara dele: Nego!
Simples e diretamente assim: “não quero esse tal Quero Quero”
O evento deu bem menos gente que um culto do pastor, o que por si, já deu sinal de alerta aos bolsonaristas puro sangue.
DIFERENÇA ABISMAL ENTRE OS DOIS:
Sérgio é homem culto e sofisticado. Defende seriamente e com atitudes, a ideia que “bandido bom” é aquele que é preso e recuperado, para regenerado, voltar a sua vida social. Ao contrário, Bolsonaro, mais rude, ignorante ou sincerão, a depender do seu gosto, advoga que “bandido bom é bandido morto”. Não a toa ele defende tanto sua família e por vezes prefere fugir das broncas grandes que os cercam.
Os bolsonaristas, na altura do campeonato, já entenderam porquê Queiroz saiu da gestão Bolsonaro da mesma forma que saiu do evento de ontem; calado e se perguntando: “que é que eu tô fazendo aqui… DE NOVO!”
Redação Raio X das Notícias.