Sem essa de especulação ou teorias conspiratórias infudadas de redações vazias de fatos e políticos sensacionalistas. Qualquer um sabe que na maioria dos casos a explicação mais simples é a verdadeira. Não se precisa do livro a ‘Navalha de Ockham’. Para isso, basta ler ‘Lógica para Principiantes’ mesmo – do professor Pedro Abelardo. Vejamos:
Gervasinho, deputado federal do PSB, demora para entregar a presidência paraibana do partido para o líder estadual natural que é o governador João Azevedo. Num movimento difícil de entender o que ele esteja por objetivar com essa hesitação. O núcleo duro do governador que não é bobo, chamou pra sí uma segunda hipótese de “casa de comando” integral para seu líder maior: O PDT. Um partido do mesmo campo político local, a partir do momento que (diferente de 2022) em 2023, seu presidente nacional, Ministro Carlos Lupi, um homem de palavra, assim como o governador, já declararam apoio público à reeleição de Cícero na capital.
Confirmando o reconhecimento histórico da lealdade do prefeito a seus aliados, e em sendo Cícero e João aliados de primeira hora, na vida pública e administrativa, o resultado não poderia ser diferente de compreensão mútua da circunstância partidária de cada líder. Soma e cooperação é o nome disso. Jamais outra coisa.
O PDT-PB continua sobre a “intervenção” do mesmo presidente da era “pós Damião”, que é um funcionário graduado do partido nacional, mora em Brasília, e serve cegamente ao ministro e presidente nacional Carlos Lupi. Entretanto, agora já com aliados de João preparando sua possível chegada. Quadros de organização estadual do partido, como o experiente Ronaldo Benício, assumindo a “expansão branca” dos diretórios interioranos em potencial. Porém, a voz e o tempo da possível entrada é do governador em suas circunstâncias. Tudo isso em perfeita harmonia e relação de solidariedade e atenção com seu parceiro político eleitoral e de ações de gestão que abundam na cidade; Cícero Lucena.
O bloco de centro-esquerda formado por Cícero e João Azevedo para 2024 vem muito forte. Facilmente podemos dizer que as maiores siglas e líderes estaduais e municipais já as compõe. E, desta vez, é um problema de João, que quer seu quartel general político – o PSB prioritariamente – de forma mais clara para sí. Por sua vez, Cícero está à auxiliá-lo neste intervalo de indefinições. Como todo parceiro faz.
Por Renato Martins e método Raio X das Notícias