Pela primeira vez, alguém poderia se medicar sem a necessidade do auxílio de um médico ou um boticário. Foi uma revolução.
O ácido acetilsalicílico, popularmente conhecido pela marca comercial Aspirina, é considerado o medicamento que inaugurou a indústria farmacêutica
Seu desenvolvimento foi um marco científico: trata-se do primeiro fármaco a ser sintetizado em laboratório, ou seja, que não pode ser encontrado em sua forma final na natureza.
Seu registro de patente foi realizado pela empresa Bayer em 6 de março de 1899, em Berlim, na Alemanha.
Era o começo de uma história de sucesso, que mudaria a maneira como a humanidade lida com a dor.
A simplicidade, o baixo custo, a acessibilidade e a eficácia transformaram a Aspirina em um sucesso quase instantâneo.
Em pouco tempo, se tornou sinônimo de comprimido, de remédio. E passou a ser um item onipresente nas casas.
“Tornou-se um dos medicamentos mais vendidos do mundo”, destaca Ana Paula Herrmann, biomédica e professora da UFRGS.
A Aspirina tem 125 anos, mas a substância da qual é derivada é encontrada na natureza e utilizada pelo ser humano há pelo menos 2,4 mil anos. Trata-se do ácido salicílico, que é encontrado na casca do salgueiro.