Presidente Lula fez reunião de emergência com ministros e assessores na manhã de segunda-feira (19/2) para discutir crise com Israel
O presidente Lula revelou a ministros e assessores, durante reunião na segunda-feira (19/2) no Palácio da Alvorada, por que comparou a morte de palestinos na Faixa de Gaza ao Holocausto.
Segundo relatos, Lula explicou aos auxiliares que sua declaração faz parte de uma estratégia de colocar um freio no que considera uma “sanha assassina” de Israel em relação a civis palestinos.
O presidente brasileiro disse ainda acreditar que sua fala deve abrir espaço, nos próximos dias, para chefes de Estado de outros países também condenarem o governo israelense.
Famílias palestinas fogem pela estrada costeira que leva a Rafah, saindo da periferia sul de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em meio a batalhas contínuas entre Israel e o Hamas
Lula virou “persona non grata” em Israel após discurso no Egito Reprodução/YouTube
Chanceler de Israel, Israel Katz, ofensivo com Lula, mas muito mais drástico com milhares de crianças e mulheres palestinas. Reprodução
Lula na Etiópia, país onde o presidente resolveu dar um choque internacional sobre a matança indiscriminada e o sofrimento generalizado para milhões de civis palestinos pelo governo Netanyahu
Palestinos deslocados esperam para coletar alimentos em um ponto de distribuição perto de uma escola que virou abrigo em Gaza – Unrwa/ONU
Acampamento ao lado da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito: Rafah é alvo da ofensiva de Israel
Em 7 de outubro, o grupo Hamas lançou um ataque-surpresa contra Israel a partir de Gaza, por terra, mar e ar, matando mais de 1.300 pessoas e ferindo cerca de 2.800 Ahmad Hasaballah/Getty Images
Famílias palestinas fogem pela estrada costeira que leva a Rafah, saindo da periferia sul de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em meio a batalhas contínuas entre Israel e o Hamas Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images
Pressão sobre Israel
Na avaliação de Lula, esse cenário deve ajudar a pressionar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a aceitar um cessar-fogo com o grupo terrorista palestino Hamas, algo que ele ainda rejeita.
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A reunião de Lula começou por volta das 10h30 e terminou às 13h. Participaram do encontro os ministros Paulo Pimenta (Secom), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral).Play Video
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também participou da reunião remotamente do Rio de Janeiro, onde o chanceler brasileiro vai passar a semana em reuniões do G20.
O encontro teve ainda a presença do ex-chanceler Celso Amorim, principal assessor especial de Lula para assuntos internacionais no Palácio do Planalto.
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