O cessar fogo foi anunciado para amanhã. Não deixa de ser uma esperança de paz, de que possa ocorrer um acordo em algum grau entre Israel e o povo Palestino civil que busca seu estado para viver com autonomia e liberdade, como um dia foi a luta dos Judeus, atendidos internacionalmente após o desumano Holocausto. Todos os vencedores da II Guerra concordaram em fazer o estado israelense – hoje, boa parte do mundo igualmente concorda que é necessário uma pátria palestina para a Paz de fato ser estabelecida.
Nessa conjuntura, achamos ser o momento oportuno de refletir os números dessa tragédia humanitária:
Passeata em Tel Aviv pedindo liberdade aos reféns israelenses
O governo de Israel alega ter perdido 1200 civis no ataque terrorista do Hamas, em 07/10, e que o grupo que controla Gaza teria em seu poder cerca de 240 reféns, dos quais cerca de 50 deverão ser libertados nestes 4 dias de trégua.
Funcionários da ONU e ministério ligado ao Hamas, alegam entre 15.700 a 16 mil mortes de palestinos. Destes, ao menos 6 mil crianças. Também é público que Israel tem 6.800 presos, dos quais 2000 nem julgados ou acusados de algo foram – são denominados “presos administrativos”. Do total das 6.800 pessoas presas, 30% são crianças. Espera-se que 150 sejam libertadas neste período.
Ambos os lados libertarão crianças e mulheres neste primeiro momento. Até bebê de meses de vida está entre os reféns que esperamos serem libertos do cativeiro do Hamas nesta sexta, 24/11.
Por fim, a ONU alega que o cheiro de corpos em decomposição na faixa de Gaza é insalubre ao extremo para os vivos palestinos, e pior, devido a escassez de água e a contaminação do solo pelos corpos, teme-se que graves epidemias podem ser ainda mais mortais que as bombas – some-se a alta concentração de pessoas com falta de hospitais e medicamentos; têm-se a tempestade humanitária perfeita gritando por paz a tempo…. Chega de gritos de guerra!
Por Renato Martins com Raio X das Notícias
