Dados da economia brasileira 2023: motivos para acreditarmos em avanços? Será mesmo?

Economia 2023 nos seus dados centrais e nada mais:

1- Emprego formal cresceu para mais de cem milhões de carteiras assinadas ; um recorde nacional.

2- Desemprego caiu para 7.7%; a menor taxa desde 2015.

3- Brasil sai da 12ª economia do mundo para a 9ª, podendo chegar a 8ª (dados do FMI) ainda este ano com valorização do real nesta reta final de 2023 (quem fala em chegar já no 8º lugar é a própria agência Austin Rating). Podemos passar a Itália a qualquer momento; o Canadá ficou pra trás.

Brasil com bolsa em alta faz a festa de rentistas internacionais

4- Várias agências de risco apontam o Brasil com bom potencial de investimento para 2024; com destaque para a S&P.

5- Salario Mínimo volta a ter aumento acima da inflação embora ainda pequeno, antes era só a reposição.

Com o PIB voltando a crescer o salário deve aumentar mais nos anos futuros

6- Menor inflação dos últimos 5 anos: 4,46%.

7- Dólar estável e abaixo dos 5 reais: 4,90 R$ – impressionando até o mais otimista dos analistas.

8- Crescimento do PIB (varia de 3 a 3,2% em 2023 superando todas as expectativas de todas as escolas econômicas/ideológicas que achavam o pior), e tendência de contínuo rebaixamento da taxa Selic: que foi de 13,5% para 11,75% e se projeta para 9,25% em 2024, dada a expectativa do Copom e dos analistas independentes sobre o bom ritmo de aceleração equilibrada da economia.

9- Redução do preço dos combustíveis (queda de 17% em relação ao fim do ano passado), menos 6,56% no valor do botijão de Gás e até com o mesquinho gasto do cartão corporativo, que foi 50 milhões menor que o do primeiro ano do outro governante.

Números melhores que antes, porém…

Então o que falta para desprecarizar a vida da maioria dos brasileiros?

Melhorar a qualidade de vida dos que mais precisam. Incluir cada vez mais “o próximo” na abundância de nosso país… Deixar de sermos elitistas – um país para poucos?

Desconcentrar renda; taxar super-ricos de verdade para gerar mecanismos de crescimento redistributivos; investir em capital produtivo para reindustrializarmos e termos empregos; usar as mesmas taxas de heranças sobre bilionários como é nos EUA e Europa – nos países desenvolvidos do capitalismo – pois no Brasil bilionários são castas intocáveis; tendo ou não sua fortuna função social.

Reitero: a grande missão da gestão pública, e privada também, é desconcentrar renda. Sem isso ambas estão em risco para golpismos e ditaduras com até mesmo o fim da lógica de mercado saudável que se busca, se este não for inclusivo.

Quem avisa amigo é…

Ciro Gomes vem alertando para isto todo dia e o governo Lula parece não querer ouvir e busca se ‘esconder no sucesso’ dos números frios, que em si, apostam num Fla x Flu politiqueiro tosco, e não desprecarizam a vida nacional de conjunto. As respostas estruturais para benefício da população que mais precisa se tornam lentos e pouco eficientes. Dando asas a discursos esquisitos, antidemocráticos, cheios de ódio e mentiras…

Por Renato Martins com método Raio X das Notícias.

Uma resposta

  1. Puro fantoche vai no supermercado e olha os preços da um aumento no salário cim os preços la em cima e enrolaçao a pergunta é pra quem esta bom psa mim não estou desempregado nao entrei nesta estatistica pura enrolaçao.

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