Existe uma hora do dia melhor para se exercitar? A ciência começa a mostrar que sim e é a noite; entenda

Em meio a agendas cheias de compromissos de trabalho, familiares e sociais, sabemos bem o quanto é difícil acharmos tempo para cuidarmos de nós mesmos. Dentre a lista de medidas de autocuidado, praticar exercícios físicos regularmente talvez seja, paradoxalmente, uma das mais importantes e difíceis de encaixar em nossas rotinas.

Diante das conhecidas dificuldades e das inúmeras barreiras para começar a se exercitar e, sobretudo, para se manter ativo em longo prazo, a ciência tem buscado entender como otimizar os efeitos benéficos do exercício. Dentre as muitas maneiras de se extrair o máximo de benefícios do treino, escolher bem o horário do dia parece ser uma estratégia promissora.

É nesse cenário que a cronobiologia – ramo da biologia que dedica ao estudo de fenômenos fisiológicos periódicos, como os ciclos circadianos – une-se às ciências do exercício. Os resultados dessa união começam a indicar que treinar à noite, sob muitos aspectos, pode ser melhor do que treinar pela manhã.

Isso é o que mostram os estudos que compararam os benefícios cardiovasculares do treinamento aeróbio realizado pela manhã (entre 7h e 11h) versus o mesmo treino realizado ao final da tarde ou começo da noite (geralmente entre 17h e 22h).

Esses trabalhos já demonstraram que o efeito de redução da pressão arterial é mais acentuado no treinamento noturno em comparação com o treinamento matinal.

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