É preso o primeiro suspeito em João Pessoa de participação em roubo de fios de cobre que causou desabastecimento em Estação da Cagepa.

O suspeito foi preso, na noite dessa segunda-feira (4) por fazer parte do grupo que roubou fios de cobre na Estação Elevatória de Água Bruta de Gramame. O roubo de fios aconteceu em 31 de outubro e a ação criminosa resultou no desabastecimento de todo o município de Cabedelo, de Conde, e 80% do território de João Pessoa.

A prisão do homem suspeito de roubar fios de cobre da Cagepa foi feita pela Delegacia de crimes contra o Patrimônio (DCCPAT) e detalhes sobre as investigações da Polícia Civil da Paraíba sobre o roubo dos fios de cobre serão divulgadas em uma entrevista coletiva, que deve ocorrer nesta terça-feira (5), na Cidade da Polícia, em João Pessoa.

Ainda na segunda-feira, a Polícia Civil avançou nas investigações, obtendo imagens dos suspeitos e já indicando que alguns envolvidos no crime estavam sob investigação.

A Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCPAT) realizou a prisão, e a Polícia Civil da Paraíba e divulgará mais detalhes sobre as investigações em breve, possivelmente nesta terça-feira (5).

De acordo com a Cagepa, a equipe de manutenção da estação foi rendida por volta das 21h na quarta-feira, 30 de outubro. Eram entre oito e dez ladrões que estavam em busca dos cabos por causa do alto valor do cobre no mercado de venda clandestina.

Segundo levantamento da Gerência Regional do Litoral, os bandidos roubaram 450 metros de fios de cobre, causando um prejuízo de R$ 180 mil. Entretanto, com a paralisação na distribuição de água, a Cagepa deixou de arrecadar aproximadamente R$ 1,7 milhões.

Acreditamos, pelo modus operandi utilizado, que eles já sabiam o que estavam fazendo. Inclusive, há alguns meses, ocorreu esse mesmo furto na empresa, e pensamos que, pela forma como foi conduzido toda a ação criminosa, eles já sabiam o que estavam fazendo. Também consideramos que já existe uma pessoa específica, o receptor, para receber todo o cobre”, afirmou o delegado Braz Morroni, responsável pela investigação.”

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