O PRD (Partido da Renovação Democrática – 25) é o novo partido brasileiro fruto da fusão do PTB com o Patriotas. O partido atinge assim o número de votos para a câmara federal (2% em 9 estados) requisitado pela cláusula de desempenho e terá direito a tempo de TV, fundo partidário, gabinete de liderança no congresso e o obrigatório fundo eleitoral.
Neste ano devem receber cerca de 22 milhões que aguardavam a decisão do TSE. Outro aspecto tático é que muitos deputados federais poderão migrar para o partido sem risco de perda de mandato por infidelidade, por se tratar de legenda nova e ser causa de exceção na lei.
A CORRERIA PELO COMANDO NA PARAÍBA
Tem carteirada e blefe pra tudo que é lado: tem gente sem partido dizendo que vai comandar o PRD; tem até de outros partidos que alegam a mesma coisa. Entretanto, quem está na primazia do processo e com muita humildade vem defendendo a prioridade de unir os atuais filiados de ambas as antigas legendas é o prefeitável no Conde Dedé Sales. O atual vice-prefeito participou ativamente das tratativas da fusão, como ativo defensor e facilitador da mesma, por ser de muita confiança e livre trânsito no PTB nacional – onde também era membro além de ser o presidente estadual.
Prudente, ele pode montar uma estratégia de fortalecer a interiorização do partido em 2024, passando pela eleição dele, e engrandecer a legenda em 2026 nas eleições federais. Projeto que requer desde já espaço de realização de políticas públicas com a marca do partido de modo a fazer uma bancada de vereadores na capital e o melhor número de prefeitos possíveis no resto do estado. Estando dentro de uma aliança em João Pessoa confiável e de resultados mais previsíveis.
Seria uma tática sólida e segura, configurando uma postura de estabilidade que contrariaria muitas das notícias precipitadas sobre o papel do PRD na capital. Aguardemos o resultado das conversas dele no DF… Após isso, me parece que as daqui serão em outro patamar e direção – a responsabilidade do protagonismo exige o faro da realidade e suas regras próprias.
Por Renato Martins e Raio X das Notíciais
