Após o relatório da ONU denunciar o governo de Israel por mortes, tortura, prisões arbitrárias, cusparadas e obrigação de palestinos de cantarem o hino israelense na frente dos solados e colonos Israelenses, na Cisjordânia – que não é administrada pelo Hamas. O clima não parece arrefecer em nada.
O governo do Fatah (adversário do Hamas) entende que o próprio governo de Israel quer complicar a situação na Cisjordânia, como que intencionando a ampliação do conflito. Dúvidas surgem de todo o lado, posto que a Autoridade Palestina do Fatah vem sendo complacente com os ataques do IDF em toda essa ofensiva mesmo contra os palestinos moradores da Cisjordânia. A ONU fala em 5 mil presos na área que não tem domínio do Hamas e alerta que colonos civis israelenses aproveitam o caos para atacar e expulsar palestinos muito além do habitual.
Mundo pede paz e fim de punição contra civis da parte do governo de Israel
Veja matéria do site Terra:
Forças israelenses revistaram casas no campo de refugiados de Nour al-Shams, na cidade de Tulkarm, na Cisjordânia ocupada, nesta quinta-feira, detendo centenas de pessoas suspeitas de atividades militantes, disseram os militares.
Quando a operação prolongada terminou na tarde do seu segundo dia, o Crescente Vermelho Palestino disse ter tratado 21 vítimas, 17 delas com ferimentos por espancamentos durante a detenção e interrogatório e uma por tiros de arma de fogo.
Local de um dos principais pontos de passagem entre a Cisjordânia e Israel, Tulkarm tem visto repetidas investidas das forças de segurança desde o ataque de 7 de outubro do Hamas contra Israel.
Segundo residentes, as forças israelenses detiveram pelo menos 120 pessoas e demoliram três casas, incluindo uma pertencente a um membro das Brigadas Tulkarm, grupo militante armado ligado à facção palestina Fatah.
“As forças das IDF continuam a operar, juntamente com outras forças de segurança israelenses, em uma ampla operação divisionária para suprimir o terrorismo no campo de refugiados de Nour al-Shams, em Menashe”, disse o Exército em comunicado.
As Brigadas Tulkarm afirmaram que combatentes trocaram tiros com forças israelenses.
Enterro de palestino morto pela IDF – exército de Israel
O Exército informou que centenas de indivíduos foram detidos para interrogatório e que tropas destruíram a infraestrutura militante e identificaram inúmeras armas.
O primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, pediu à Organização das Nações Unidas que monitorasse Nour al-Shams e o campo separado de Tulkarm.
“Israel tem como alvo os campos para inflamar a situação na Cisjordânia”, disse Shtayyeh.
A Cisjordânia já havia experimentado os mais altos níveis de agitação em décadas durante os 18 meses anteriores ao ataque de 7 de outubro a Israel por homens armados do Hamas, mas os confrontos aumentaram acentuadamente à medida que as forças israelenses lançaram uma invasão a Gaza.
Centenas de palestinos foram mortos em confrontos com soldados e colonos israelenses nas últimas semanas e as forças de segurança realizaram milhares de prisões, com repetidos confrontos entre tropas e manifestantes palestinos.
Fonte: Redação RXN com Portal Terra