China reduziu enchentes de 1.200 cidades e evitou deslocamento de 7 milhões de pessoas em 2023

A China é um dos países mais afetados pelos impactos de eventos climáticos extremos no mundo. Para enfrentar essas crises, o país desenvolve uma série de medidas para prevenir e gerar condições para reagir mais rapidamente a enchentes e secas. Só no ano passado, o país investiu mais de R$ 850 bilhões para aumentar suas capacidades, tanto no combate a inundações, como em garantir o abastecimento de água.

Mas esse tipo de investimento não é só de hoje. Em 2006, o país criou um mecanismo nacional de resposta a emergências de 4 níveis para controle de inundações e alívio de secas, baseados em critérios de controlabilidade, gravidade e impacto. Diante dessas situações, a população também recebe um SMS com recomendações ou orientações a tomar.

Em 2018, a criação do Ministério de Gestão de Emergências centralizou essas funções e ficou responsável por coordenar a reparação de rodovias e ferrovias danificadas, o abastecimento de água, o restabelecimento de energia, comunicações e outros serviços públicos.

A construção de mais de 4.500 reservatórios também auxiliou a mitigação dos impactos das mudanças climáticas no país: a medida conseguiu controlar 60,3 bilhões de metros cúbicos de águas das enchentes em 2023. Isso significou uma redução de inundações em 1.299 cidades e vilas e em 1 milhão de hectares de terras aráveis, evitando que 7,21 milhões de pessoas fossem deslocadas.

Outra aposta são as chamadas cidades-esponja. Projetadas com jardins de chuva, telhados verdes e pavimento permeável, o objetivo é fazer com que as áreas urbanas aumentem sua capacidade de absorver, armazenar e controlar o escoamento das águas da chuva.

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