Uma nova denúncia no caso Braiscompany foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF). Segundo a instituição, os donos da Braiscompany – empresa que, por meio de um esquema de pirâmide financeira acumulou mais de 400 milhões de dólares em criptomoedas e deu calote em clientes – contatam com ajuda de um doleiro. O nome de Joel Ferreira de Souza é citado. Além dele, foram novamente denunciados Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias (donos). Também constam os nomes de Victor Veronez – filho de Joel, acrescidos ao de Gesana Rayane Silva, Mizael Moreira Silva e Clélio Cabral do Ó. Estes três últivos já foram alvos de denúncias.
Conforme o texto, Joel “atuava como operador financeiro em caráter habitual e profissional, realizando operações financeiras de variadas espécies para diversos clientes em todo o país e no exterior, dentre eles, a empresa Braiscompany“.
A nova reclamação resulta da Operaçã Trade-Off, da Polícia Federal e do MPF, que desdobra da Operação Halving com mandados de prisão em São Paulo em outros estados. Entre os donos, Antônio segue preso e Fabrícia está em liberdade na Argentina.
Os procuradores sinalizaram que havia a prática de lavagem de dinheiro enquanto a empresa funcionava. A atuação contava com a troca de criptoativos em dinheiro em espécie ou o contrário. Segundo o documento “admite-se coautoria e participação“.