A indecifrável origem da ‘Consciência’, a nossa e a dos animais…

Uma das mais belas definições que já vi é que o Homem é um milagre químico que pensa, mas somos mais que isso. Toda criatura na Terra é a versão mais recente de uma molécula de DNA, cuja diretriz básica é se reproduzir, e que vem fazendo isso com sucesso nos últimos 4.2 bilhões de anos.

O que chamamos de consciência, a percepção que nos diferencia de animais como répteis, moluscos e comentaristas de portal pode ser um efeito colateral, não-desejado mas neutro para a Evolução.

A Ciência simplesmente não tem idéia de como a Consciência surgiu, em quais níveis ela existe em diferentes animais, e mesmo se ela é inevitável. Há quem diga que com uma quantidade suficiente de neurônios em um cérebro, a complexidade das conexões gerará automaticamente um cérebro consciente.

Outras correntes da Ciência tratam a Consciência como um problema não-computável, dependendo da qualidade das conexões, não da quantidade.

T.H. Huxley defendia que animais eram “autômatos”, diferenciados dos humanos, com comportamos simples e pré-programados, o que parece fazer sentido com a teoria de que é preciso uma massa crítica de neurônios para que se desenvolva comportamento individual.

Exceto que estudos demonstraram que mesmo formigas, que não são renomadas por seus telencéfalos altamente desenvolvidos ou polegares opositores, apresentam comportamentos individualizados. Uma formiga não irá agir da exata mesma forma em uma situação, comparada com outra formiga.

Nosso cérebro ainda é uma grande caixa-preta, muitos o descrevem como a máquina mais complexa do Universo, mas quanto a seu funcionamento, não estamos muito melhores do que Aristóteles, que acreditava que o cérebro servia para resfriar o sangue, e a Consciência era abrigada no coração. O fato é que mesmo sem compreender seu funcionamento e origem, os aspectos de sua utilização já estão dispostas em pesquisas que tentam manter as consciências e as personalidades das pessoas vivas (armazenadas) em softwares, algo como uma inteligência artificial só que construida a partir do acompanhamento das escolhas e manifestações de uma pessoa ainda em vida e que gera um perfil ativo similar mesmo depois da morte – uma imortalidade?

Fonte: site Meiobit com Portal Raio X, por Renato Martins.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Noticias Relacionadas

Categorias

Redes Sociais