Soleimani foi assassinado há 4 anos por drone dos EUA, em operação ordenada por Trump. Procissão faria homenagem em túmulo de general; governo Iraniano fala em ataque terrorista suicida.
Poucas informações ainda: Duas explosões no meio de uma multidão, 130 mortos e nenhum grupo assumiu o atentando possivelmente suicida feito numa procissão de forte valor simbólico para o povo e governo iraniano.
Putin fez declaração contra toda e qualquer forma de terrorismo, incluindo o de estado. A frase do líder envolto numa guerra sanguinária contra a Ucrânia e “OTAN”, só demonstra como a tensão no Oriente Médio é crescente e de caráter global.
Na época da morte do então herói nacional iraniano, o general Soleimani, O Irã prometeu vingança contra os EUA e Israel. Na prática pouco se viu de lá para cá. De certa forma o Xá mais procurou fortalecer seus “proxys” (Houthis; Hezbollah; Hamas e outros), que de fato fazer algo direto contra um dos seus desafetos.
Mas, existe indícios de mudança de postura posto que após as explosões, a brigada Al-Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária do Irã, afirmou que atacou posições do Exército de Israel na Faixa de Gaza, em uma operação conjunta com soldados do Al-Qassam, o braço armado do Hamas.
Abrindo um novo espectro na guerra que devasta o pouco de área do povo Palestino. O fato tem o agravante de se somar a outros atos beligerantes do governo de Israel que invadiu a soberania do Líbano e em Beirute atacou o Hamas. Anda ameaçou ataques na Turquia e no Catar… Vejamos o que diz o G1 sobre o clima depois do atentado no Irã:
“As explosões aumentaram as tensões no Oriente Médio, já elevadas por conta da guerra entre Israel e Hamas. Ontem, um ataque com drones em Beirute, no Líbano, matou Saleh al-Arouri, um dos chefes do Hamas. O governo libanês acusou Israel, que ainda não havia se manifestado sobre o caso até a última atualização desta notícia.“
Fonte: redação RXN