Mundial de Clubes é também oportunidade de conhecer times e países diferentes, mas neste caso, se trata é de um único e singular perfil, totalmente heterodoxo. Sobretudo para jogadores de futebol.
Falamos do zagueiro Alexander Scholz, 31 anos, que pelo japonês Urawa Reds Diamonds enfrentará o poderoso Manchester City da Inglaterra. O jogador tem mais de dois mil livros; uma biblioteca. Já parou a carreira 1 ano para viajar o mundo e assina contratos com cláusula de que pode sair a qualquer momento para conhecer times em culturas exóticas – assim o dinamarquês chegou no Japão.
O atleta tem um museu no seu país, já escalou montanhas famosas como o Kilimanjaro, gosta de acampar e fazer trilhas, conhece todos os continentes. Podemos dizer que independente de ganhar ou não este torneio, Scholz já é um “campeão do mundo” – simplesmente porquê o conhece in loco e por meio de leituras, que é seu hobby. Gosta de economia, literatura, história e filosofia.
Destaque do time campeão asiático, alega que abdicou de ter TV há décadas e justifica dizendo que não tem tempo pra perder com coisas sem sentido para a vida. Abandonando o espetáculo e as ‘recompensas psíquicas’ em fantasias de imagens para privilegiar a vida real – o viver o real. Em outras palavras ele diz que viver, fazer e conhecer é melhor que assistir e apenas contemplar…
Semifinal do mundial de clubes de logo mais.
Assim como jogar bola é melhor que assistir ou só torcer por time de futebol; assim como cantar, dançar e tocar é melhor que só ouvir música… Aí sim, podemos dizer que é um ser humano adepto do materialismo histórico no seu sentido real – na sua teleologia – na finalidade de buscar felicidade e qualidade de vida.
Por Renato Martins com método Raio X das Noticias