No Brasil, a campanha anual Novembro Azul, tradicionalmente focada no câncer de próstata, ganhou em 2025 uma nova amplitude: agora inclui principais fatores de risco que afetam a saúde masculina como hipertensão, obesidade, diabetes e saúde mental.
Segundo o governo, os homens vivem em média sete anos a menos que as mulheres no país. A diferença se explica por causas externas (violência, acidentes) e também por doenças crônicas como cardiovasculares. Além disso, campanhas anteriores se mostraram insuficientes para abordar fatores de risco amplos.
Principais mudanças na campanha
- Ampliação dos temas: além do câncer de próstata, inclusão de prevenção à hipertensão, diabetes, obesidade e cuidados com a saúde mental.
- AÇÕES de incentivo à consulta regular, práticas físicas, alimentação saudável e abandono do tabagismo.
- Mobilização para que profissionais de saúde homens procurem a atenção preventiva de forma mais proativa.
Dicas práticas para homens adotarem
- Alimentação equilibrada – Reduzir sal, açúcar, gorduras saturadas; priorizar frutas, legumes e grãos.
- Atividade física regular – Pelo menos 150 minutos/semana de intensidade moderada (por ex., caminhada rápida).
- Monitoramento da saúde – Verificar pressão arterial, glicemia, índice de massa corporal (IMC) regularmente.
- Saúde mental – Falar sobre estresse, ansiedade ou sintomas de depressão; buscar psicólogo ou médico quando necessário.
- Visita médica preventiva – Mesmo sem sintomas, fazer check-ups periódicos e exames conforme faixa etária e risco.
A expansão da campanha é bem-vinda, mas depende de engajamento real — tanto dos homens quanto dos sistemas de saúde. Além disso, a abordagem deve contemplar desigualdades regionais: homens em áreas remotas ou de baixa renda têm ainda menor acesso a cuidados.
O reforço da comunicação e ações comunitárias será essencial para que a campanha atinja os públicos de maior vulnerabilidade.
