Todo o combate ao crime organizado passa necessariamente por enfrentar o tráfico de drogas e suas facções e as milícias que disputam territórios sobretudo no Rio. Os métodos são iguais, a maldade idem, a ponto de hoje termos o conceito de narcomilícias como o mais exato para entender essa vinculação deste tipo de crime com tentáculos nas polícias.
O caso Mariellle, por envolver o Escritório do Crime e um miliciano famoso por ser traficante de armas e vizinho do ex-presidente Bolsonaro, bem como ser um grupo que foi liderado por Adriano da Nóbrega. Fuzilado pela policia na Bahia, que tinha mãe e ex-esposa lotadas no gabinete do então deputado, hoje senador, Flavo Bolsonaro. Até hoje não se sabe que serviços elas prestavam ao deputado ou a sociedade.
A NOVIDADE
O policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF). A informação é do jornal O Globo. Espera-se com ele, chegar no motivo e ao(s) mandante(s)
O militar acabou preso em março de 2019 e é investigado como um dos responsáveis pelo homicídio de Mirelle e Anderson, em 14 de março de 2018. Lessa está no presídio de segurança máxima de Campo Grande, no Rio de Janeiro. Ele cumpre pena pela ocultação das armas utilizadas no crime.
ÉLCIO JÁ FEZ DELAÇÂO
O ex-policial militar Élcio de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, aceitou um acordo de delação premiada sobre as mortes de Marielle e Anderson no ano passado. Ele confessou que dirigia o Cobalt prata utilizado no dia dos assassinatos e afirmou que Ronnie fez os disparos com uma submetralhadora.
A delação de Lessa ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou, no começo de janeiro deste ano, em entrevista à CBN, que as investigações em torno das mortes de Marielle e Anderson serão concluídas até o fim de março.
Fonte: O Globo Coluna do Lauro Jardim com redação RXN